Novo site da Lei do Couro está no ar

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Comunicar que um produto é feito em “couro sintético” ou “couro ecológico” é uma tentativa de confundir o consumidor – afinal, tais produtos são fruto da indústria do petróleo e não do curtimento de peles. Mais do que isso, no Brasil, falar em “couro sintético” ou “couro ecológico” é crime. Essas expressões ferem a lei 4.888/65, que determina que apenas produtos oriundos de pele animal podem receber a denominação “couro”. Esta é a chamada Lei do Couro e é para que ela seja conhecida por indústrias, lojistas e consumidores que o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) desenvolve um trabalho nacional para multiplicar o conhecimento sobre esta legislação. Agora, este trabalho ganhou mais uma ferramenta: o novo site da Lei do Couro, que pode ser acessado clicando aqui.

No endereço, há informações sobre a lei, dicas para identificar artigos de couro, recomendações sobre como limpar e manter artigos feitos em pele, conteúdo sobre a indústria curtidora, entre outros. De acordo com o presidente executivo do CICB, José Fernando Bello, o novo site une-se à série de ações que estão em desenvolvimento em todo o país para promover a lei, com visitas ao varejo, indústrias e meios de comunicação. “Este é um dos grandes projetos da entidade e que diz respeito não só à indústria curtidora, mas também aos diretos do consumidor”, destaca Bello.

Desde 2014, o CICB já visitou 18 mil estabelecimentos dentro do projeto da Lei do Couro. Anúncios e comunicação verbal relativos a calçados, roupas, bolsas, acessórios, estofados residenciais e estofamento automotivo são os principais pontos verificados pela equipe do CICB em todo o país, com avanços em grandes e médias redes de varejo, mídia e multinacionais do setor automotivo.