O trabalho de artesãos com couro está crescendo: visitas técnicas mostraram este potencial

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O couro, a arte e a funcionalidade se unem no trabalho de artesãos em todo o mundo. No Brasil, o ofício de trabalhar o couro de forma manual em peças exclusivas está ganhando as luzes por meio de ações muito especiais: uma delas ocorreu recentemente, com visitas técnicas aos curtumes A. P. Müller, em Portão (RS), e JBS Couros, em Montenegro (RS), em parceria com a Leather Labs e participação do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB). Na oportunidade, foram convidados a conhecer em detalhes o funcionamento dos curtumes os artesãos Will Pedrosa e Thiago Custódio.



Os dois estão à frente de cursos e de um movimento que tem ganhado força no país, incentivando novos artesãos a trabalhar o couro na produção de artigos surpreendentes, com elementos de arte e novas formas. Will e Thiago compartilharam a importância do acesso simplificado a couros de qualidade – como ocorre com as peças de A. P. Müller e JBS Couros, à disposição para compras individuais na plataforma Leather Labs – para que o trabalho dos artesãos possa crescer e ganhar ainda mais espaço no Brasil. Como explicou o diretor do curtume visitado, Cezar Müller, o país tem um grande potencial neste setor produtivo e econômico (a exemplo do que já ocorre em outros países), demandando a partir de agora incentivo para sua capilarização e sensibilização junto aos públicos de interesse.

Para José Fernando Bello, presidente executivo do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), a comunicação será parte importante nesse processo. Com a presença de representantes da JBS Couros, que idealizou a plataforma Leather Labs, as visitas foram  momentos importantes de troca de ideias, experiências e novos projetos para o caminho de ampliar a utilização do couro brasileiro, aproximando todos os atores envolvidos na concepção de produtos originais, únicos e com valor agregado, com a união da grande indústria,  influenciadores, artesãos e consumidores.