Uma das principais ações de divulgação e cumprimento da lei que proíbe o uso da expressão “couro sintético” no Brasil está em curso novamente. Trata-se de mais uma edição da Blitz Lei do Couro, coordenada pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), e que até o final do mês de abril percorrerá comércios atacadistas nas regiões do Brás e Bom Retiro, em São Paulo, para verificar a comunicação de marcas e vendedores sobre artigos em couro ou material sintético. Depois, a ação segue para Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A Lei 4.888/65 proíbe o uso de expressões como “couro sintético” ou “couro ecológico”, destacando que somente produtos oriundos de pele animal podem receber a denominação “couro”. O formato da Blitz Lei do Couro contempla visitas a comerciantes, alertando erros e esclarecendo os detalhes da legislação e suas penas. “Os primeiros dias de blitz mostraram muitos erros nestas regiões e a difusão do inadequado termo ‘couro eco’ na comunicação dos lojistas”, destaca Ricardo Michaelsen, coordenador da ação.
Esta é a sétima etapa da Blitz Lei do Couro, que já passou por estados como Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Cataria, Mato Grosso e Goiás, além da Grande São Paulo, capital e região do ABC. Em sua história iniciada em 2013, a ação já visitou mais de 16 mil estabelecimentos e se mostrou um dos importantes recursos para a divulgação da Lei do Couro, com alcance em mídia e grandes redes de varejo, concessionárias automotivas e comércio popular.
Paralelamente à Blitz, o CICB desenvolve outras ações para o cumprimento da legislação, com monitoramento diário de sites jornalísticos e de e-commerce e envio de notificações.